Caros concidadãos, aproxima-se o Natal, período de muitas reflexões familiares, de momentos caridosos para com os mais desfavorecidos, de apoio aos doentes, da recolha de génenos alimentícios para os pobres, etc., etc....
O momento é de compaixão, favorece-se o bem em detrimento do mal, cumprimenta-se o vizinho em vez de aporcalhar, fala-se com todos e para todos, pois o momento é rico em afavicidades.
O mundo está cada vez mais rico. Rico em pobres, rico em miséria humana, rico em despojados, rico em vendedores de sonhos, rico em guerras, rico em desastres (humano)naturais, rico em poluição, rico em políticos maltrapilhos. Com tamanha riqueza como é alguém não poderá estar contente?
Alegremo-nos, pois pelo facto do Natal estar tão próximo, e portanto já se observar as corridas aos centros comerciais, com os carrinhos de compras carregados de carros, bonecas, moto4, jogos, computadores, e tantas outras coisas indispensáveis para a saúde e bem estar pessoal. Qualquer criança neste Natal deverá receber no mínimo 7 brinquedos (um para cada dia da semana) e todos os pais que se prezem deverão esgotar as suas parcas economias nesses brinquedos.
Depois, em Janeiro a história será outra: depressões, consumo de calmantes, bolso vazio, a fome tantas vezes ocultada, fruto daquilo que a sociedade nos transformou: Animais estupidamente consumistas!
Para esses, o meu postal de Natal é Negro.
Feliz Natal para Todos.
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