sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Curso: Jogador da Bola

Assim é que está bem. As instituições do estado a zelar pelo produtividade do país!!!!



No jogar à bola é que está o ganho.


É assim que o país vai crescer nos índices de productividade, dentro de pouco tempo a malta passará a produzir golos para dar e vender. Já estou a ver a Balança Comercial a tender para o lado das exportações.
Ou será que vamos formar profissionais altamente qualificados para irem jogar à bola para a Bélgica, Luxemburgo,..., etc..., tipo Tony. Lembram-se? Aquele que foi campeão do mundo de sub-21?
Que há dias foi entrevistado por um canal da TV (nos perdidos e achados), e lá estava ele bem na vida...., com um Belo Martelo a tira-colo, uma Grande Fita-métrica na mão, e meia-dúzia de pregos de Bom Aço na algibeira, numa obra, salvo erro, algures no Luxemburgo.



Será que os nossos governantes que aprovam um curso destes, claramente a tentar cativar "os móinas", não se apercebem que se não lhes oferecerem uma profissão "pós-bola", estes acabarão como o Vitor Batista??? Ex-jogador do Benfica, Ex-treinador do Marialvas, apanhado a assaltar carros, e que acabou na miséria.

Canalizadores, Electicistas, Serralheiros, etc..., são profissões que por este andar... qualquer dia acabam mesmo. Sempre é mais fácil dar uns chutos na bola...., prá aliviar o STRESS...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Shiuuu, aqui quem manda, sou eu!


Não se percebe tanta polémica em torno do encerramento dos SAP e Maternidades no País. A médio prazo todos teremos a lucrar, senão vejamos:

  • Os telefonemas para o 112 passaram a ser reencaminhados para as centrais, demorando muito mais tempo a responder à chamada, dessa forma a pessoa em causa acaba por morrer, evitando a deslocação da viatura do INEM, poupando alguns euros;
  • Os putos passam a nascer em plena auto-estrada, dessa forma podem ser criados mecanismos de indemenização a favor do estado por ter obrigado a ambulância a parar, ao género do que acontece nos combóios quando se atrasam 1 min por nossa culpa;
  • Os putos que nascem na estrada, são uma mais-valia para o governo, nascem logo habituados ao regime de mobilidade;
  • Os SAP encerrados evitam que se tente chegar rapidamente ao centro de saúde mais próximo, acabando por morrer, poupando assim o estado mais uma reforma por agora ou no futuro;
  • Aos poucos até os bombeiros deixarão de ser necessários, pois o insucesso do salvamento passa a ser a regra (já não vale a pena, não dá tempo..).

O governo e os seus "Monarcas" estão bem protegidos, pois até o Jorge Coelho quando a doença lhe bateu à porta, correu de imediato para França onde o "amigo" Durão Barroso tratou de contactar o melhor cirurgião para de imediato proceder à cirurgia.

Porque não se sujeitou às filas de espera do País, onde tudo funciona tão bem? Dias antes, em plena campanha eleitoral, manchava de negro o nome de Durão Barroso, para de seguida ser ele a salvar -lhe a pele?

Serão os nossos políticos de hoje verdadeiros políticos, ou pelo contrário, actores num palco em que se joga com a ignorância dos outros? Nas aldeias e meios menos favorecidos, chega-se à agressão aos mais diversos níveis por defender uma causa, um partido, para depois se ver, que afinal tudo ao nível mais alto não passa de encenação, de um jogo em que os pares são sempre os mesmos, dando vida à expresssão "baralhar e dar de novo..."

Anadia tem lutado nestes últimos dias contra o encerramento do SAP, num Hospital em que recentemente se gastaram Milhares de contos, dinheiro de todos nós. Nunca tantos políticos surgiram na Anadia como nesta altura, mais uma vez dando vida à expressão "mal começa a cheirar a sangue, surgem logo os abutres".

Força Anadia, os políticos que hoje por aí aparecem, serão os primeiros a fugir se um dia lhes pedirem responsabilidades. AInda falta ver por aí o Manuel Alegre, ou será que ele esqueceu as suas raízes?

Litério Marques, mostrou que sabe lutar pelos interesses do povo que o elegeu.

Este não é o seu povo, ele é que é do Povo!

Veja-se a diferença de postura em relação a alguns politicos de algibeira que mais não fazem do que "abandonar o barco, mal este começa a meter água".

DIXIT.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

As Festas de outros tempos


Era uma festa, no sábado durante o dia, montava-se o coreto, e pela tarde chegava o Gaiteiro...
O Alípio, o Sobe-e-desce, o Raimundo ou o Carriço, todos animavam sempre bem as festas de Oilantes. Hoje aparecem os gaiteiros com clarinetes, saxofones e outros instrumentos, que em nada se comparam ao verdadeiro instrumento do gaiteiro - a gaita-de-foles.
Quem não se lembra das desgarradas na quarta-feira da festa de S.Pedro? Em que o prémio era apenas um garrafão de vinho? Já foi tempo...
Que pelo menos a palmeira se aguente por mais alguns anos, é a única memória viva (cartazes, anúncios, baptismo de S. Martinho),
é a nossa imagem de marca.



quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Crucifixo, corão entre outras coisas


Voltou novamente a falar-se do governo invocar a laicidade do... (novo) estado (novo), ...está aqui qualquer coisa de esquisito..., mas, continue-se, de mandar retirar os crucifixos das escolas e demais locais públicos, bem como alterar os nomes dos Hospitais e Escolas, mandando retirar tudo que diga respeito a Santos.



"Perante esta determinação de pragmatismo secular do Ministério da Educação, e a título de exemplo, pergunto às autoridades políticas e seus úteis (e às vezes bem subsidiados) satélites laicistas da sociedade
- Sendo a escola não apenas betão armado, mas sobretudo pessoas, professores, alunos e funcionários, para quando a proibição de os que são fiéis poderem levar crucifixos ao pescoço ou outros símbolos da sua fé, ainda que de outra religião? Quererão enveredar pelo caminho do jacobinismo republicano francês de que já se estão a ver algumas desastrosas consequências?
- Porque há feriados dias santos neste Estado tão laico? Não serão inconstitucionais? Por que razão o Estado colabora na celebração da paixão e morte do Senhor, da sua Ascensão, ou da Assunção de Nossa Senhora? E sendo dias santos, porque se dispensam de trabalhar nesses dias os ateus e agnósticos que não querem crucifixos nas escolas?
- Porque não são proibidos presépios e árvores de Natal em locais ou estabelecimentos públicos para não ferirem a laicidade do todo-poderoso Estado? Ou será que um crucifixo é mais "perigoso" que a representação simbólica do nascimento de Cristo?
- Por que razões se vêem autoridades públicas, desde o Presidente da República ao mais modesto autarca, a participar nessa qualidade em manifestações da Igreja?
- Porque continua o Estado a pavonear-se em cerimónias religiosas como casamentos e funerais e outras manifestações?
- Porque não acabam com o "serviço público" da transmissão dominical da missa na TV do Estado?
- Por que razão alguns intolerantes para com a Igreja a utilizam em proveito próprio quando isso lhes convém nas transacções eleitorais ou populares?
- Porque não proíbem atletas e jogadores das selecções de Portugal de fazerem o sinal da cruz ou de se persignarem pública e abertamente nos seus jogos ou actividades?
- Porque não acabam com esses cartões de boas-festas natalícias que os ministros, secretários de Estado, directores-gerais e tantos responsáveis do Estado gastam com o dinheiro dos contribuintes?
- Porque não erradicam das escolas, hospitais, museus e outros locais públicos todos os resquícios de cristianismo ou religiões, desde as chagas de Cristo na Bandeira Nacional até à audição de oratórias, requiem, magnificat e outras músicas sacras?"


Das duas uma:

- ou o governo se assume como laico e retira do calendário todas as festividades religiosas, Natal e Páscoa inclusivé, assim como todos os dias santos, para que todos (deputados, elementos de organizações contra cristianismo, entre outros cromos) passem a trabalhar mais e a produzir mais, em pról do aumento da tão invocada performance de productividade;

- ou então, inclúi no calendário para além dos dias dos católicos, os dias sagrados de Islão, Judeus, Budistas, etc., etc.,...


(por mim optava pela segunda opção, sempre dava para jogar mais umas suécas durante o ano e morfar uns tremoços juntamente com umas imperiais....)

ai, que bom 253 dias de férias...... por ano, já ficávamos perto da maioria dos deputados da nação....