quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Crucifixo, corão entre outras coisas


Voltou novamente a falar-se do governo invocar a laicidade do... (novo) estado (novo), ...está aqui qualquer coisa de esquisito..., mas, continue-se, de mandar retirar os crucifixos das escolas e demais locais públicos, bem como alterar os nomes dos Hospitais e Escolas, mandando retirar tudo que diga respeito a Santos.



"Perante esta determinação de pragmatismo secular do Ministério da Educação, e a título de exemplo, pergunto às autoridades políticas e seus úteis (e às vezes bem subsidiados) satélites laicistas da sociedade
- Sendo a escola não apenas betão armado, mas sobretudo pessoas, professores, alunos e funcionários, para quando a proibição de os que são fiéis poderem levar crucifixos ao pescoço ou outros símbolos da sua fé, ainda que de outra religião? Quererão enveredar pelo caminho do jacobinismo republicano francês de que já se estão a ver algumas desastrosas consequências?
- Porque há feriados dias santos neste Estado tão laico? Não serão inconstitucionais? Por que razão o Estado colabora na celebração da paixão e morte do Senhor, da sua Ascensão, ou da Assunção de Nossa Senhora? E sendo dias santos, porque se dispensam de trabalhar nesses dias os ateus e agnósticos que não querem crucifixos nas escolas?
- Porque não são proibidos presépios e árvores de Natal em locais ou estabelecimentos públicos para não ferirem a laicidade do todo-poderoso Estado? Ou será que um crucifixo é mais "perigoso" que a representação simbólica do nascimento de Cristo?
- Por que razões se vêem autoridades públicas, desde o Presidente da República ao mais modesto autarca, a participar nessa qualidade em manifestações da Igreja?
- Porque continua o Estado a pavonear-se em cerimónias religiosas como casamentos e funerais e outras manifestações?
- Porque não acabam com o "serviço público" da transmissão dominical da missa na TV do Estado?
- Por que razão alguns intolerantes para com a Igreja a utilizam em proveito próprio quando isso lhes convém nas transacções eleitorais ou populares?
- Porque não proíbem atletas e jogadores das selecções de Portugal de fazerem o sinal da cruz ou de se persignarem pública e abertamente nos seus jogos ou actividades?
- Porque não acabam com esses cartões de boas-festas natalícias que os ministros, secretários de Estado, directores-gerais e tantos responsáveis do Estado gastam com o dinheiro dos contribuintes?
- Porque não erradicam das escolas, hospitais, museus e outros locais públicos todos os resquícios de cristianismo ou religiões, desde as chagas de Cristo na Bandeira Nacional até à audição de oratórias, requiem, magnificat e outras músicas sacras?"


Das duas uma:

- ou o governo se assume como laico e retira do calendário todas as festividades religiosas, Natal e Páscoa inclusivé, assim como todos os dias santos, para que todos (deputados, elementos de organizações contra cristianismo, entre outros cromos) passem a trabalhar mais e a produzir mais, em pról do aumento da tão invocada performance de productividade;

- ou então, inclúi no calendário para além dos dias dos católicos, os dias sagrados de Islão, Judeus, Budistas, etc., etc.,...


(por mim optava pela segunda opção, sempre dava para jogar mais umas suécas durante o ano e morfar uns tremoços juntamente com umas imperiais....)

ai, que bom 253 dias de férias...... por ano, já ficávamos perto da maioria dos deputados da nação....



1 comentário:

Anónimo disse...

há que acabar com o ano DC e AC, adopte-se por exemplo AE, DE (Antes de eusébio e depois de eusébio) e já agora como vamos resolver os problemas dos computadores e outros acessórios? é que eles estão todos conotados com o cristianismo, basta ver as datas, e já agora em que ano nascemos afinal?.., ainda vamos ter um novo sistema de numeração anual português: AS e DS (antes de socrates e depois de socrates)...