segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Non, ou a vã glória de mandar



Poderia referir-me ao título do filme de Manuel de Oliveira, mas não, apenas e só à "poética" mensagem transmitida pelo blog que recentemente "bateu as botas". Já em tempos se esvaiu em sangue, numa hemorragia que foi estancada à última da hora. Mesmo assim ninguém conseguiu evitar o aborto. Agora, parece que foi de vez, aliás, desde essa altura que se verificou que a sua saúde não andava bem. Notava-se algum desencanto, frustrações quem sabe? por ver o seu futuro a prazo. Confirmou-se. As tão apregoadas e sentimentais palavras de que o bem estava no mal e o mal estava no bem, provou o vazio em que se encontava. A ânsia de "querer parecer em vez de ser" tem este efeito, um dia esgota-se no vazio por si provocado.

De nada valeu afinal, trazer a público (ainda que diminuto, diga-se) afirmações e comentários falsos e hipócritas de devassa e achincalhamento da dignidade de algumas pessoas, que por sinal, até ajudaram várias vezes os familiares do autor do blog agora encerrado.

Quando a emoção supera a razão, tende-se a cometer erros, grosseiros na maior parte das vezes,esquecendo-se num segundo o passado e ignorando o futuro, pensando apenas no presente. É curioso que recentemente, numa rádio, que não posso precisar o nome, alguém dizia: "viva-se o dia a dia como uma dávida, porque o presente, é isso mesmo - um Presente". Não posso deixar de concordar com tal afirmação, até porque a vida fáz-se vivendo, tendo obviamente o passado como lição aprendida e apreendida, para que no futuro se utilize como referência.

Ao autor do blog, não posso deixar de enviar um abraço de solidariedade, até porque melhores dias virão com certeza, mas que não se esqueça: O passado é imutável, o futuro é incerto, o agora é a única certeza, e esse esgota-se a cada segundo que passa.

Filme aconselhado para o autor do blog encerrado:
Uma Vida de Insecto/A Bug's Life Realizado por John Lasseter e Andrew Stanton EUA, 1998 Cor - 95 min.

;)

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